LA DAMA BIANCA, una veneziana na corte Medici - Parte II

Apaixonado prla bela Bianca, Francesco passa a proteger os, agora legítimos, cônjuges Buonaventuri e não os extradita de volta à Serenissima, e sob a ao pai que autorize-os permanecer em Firenze.  

Piero Buonaventuri, o ambicioso marido da venezia, vê-se, de repente, nas graças dos poderosos Medici, ou ao menos do jovem príncipe, e recebe honrarias das quais ele se vangloria e usufrui com prazer. 

Com acesso a dinheiro e atribuições de prestígio, a suave e luminosa Bianca, que se tornou mãe na modesta casa de Buonaventuri, enche-se novamente de sonhos, e  desta vez imagina escapar da "dura vida" modesta que leva com um verdadeiro príncipe.  

Um vínculo instantâneo e indelével entre Bianca e o príncipe introvertido torna-se poderoso.  

As más línguas fiorentinas começam a deixar Cosimo nervoso, que escreve ao filho repreendendo-o sobre  "Andar sozinho por Fiorenza à noite não é bom", principalmente porque está se tornando "um hábito", "uma recorrência".  

Esse hábito das rondas noturnas de Francesco faz toda a cidade fofocar sobre sua relação com a "eatrangeira".  

Não obstante o furtivo amor entre os jovens, Francesco deve cumprir seus deveres de herdeiro da casa grão-ducal e tomar uma esposa para criar um herdeiro: a escolha recai sobre a "sem graça" Joana da Áustria, que adentra triunfantemente em 1565 em Firenze. É para o monumental casamento do príncipe com a representante dos Habsburgo que Cosimo manda construir, em tempo recorde (6 meses), o Corridoio Vasariano, para que a jovem e seu séquito não precisassem andar pelas ruas do centro de Firenze. 

Mas a bela veneziana nunca deixará a vida do soberano. Após o seu casamento, Bianca entrará oficialmente para a corte e será colocada em um prédio na Via Maggio, repleto de presentes e muitas outras propriedades para fazer jus à sua posição.  

Piero Buonaventuri passa a ser chamado "Cornod'oro" por aqueles piadistas comprometidos em apreciar os frutos do relacionamento de sua esposa. 

Enquanto isso, a noiva imperial é negligenciada em tudo, exceto no leito matrimonial, que a leva a gerar seis princesas. 

Nos momentos mais duros, recebe o apoio do sogro que a escreve na tentativa de animá-la: "O príncipe a ama, convido-a a fazer as pazes, conceder seu curso a sua juventude e tolerar com prudência o que o tempo corrige em breve..."


 Bianca passa os dias empenhada em dar a Francesco aquele filho homem que Giovanna d'Áustria não consegue gerar.

 Uma cadeia de mortes inesperadas abre o caminho para a ascensão ao trono.

Em 1572, Piero Buonaventuri, vítima de uma das muitas histórias obscuras que envolvem a família Medici, foi esfaqueado e morto, em razão de uma dívida de jogo.

Dizem que Francesco estava ciente, e de fato, era cúmplice do crime.


Dois anos depois, a morte de Cosimo apaga todos as impressões  do duque sobre a bela viúva veneziana e sua presença como favorita do novo graduque na vida pública da cidade se torna oficial.

Finalmente, dois filhos chegam para Francesco: Antonio, com Bianca e Filippino (morrerá aos 5 anos), de Giovanna.  

O destino faz a princesa triste sair bruscamente do palco, derrubando-a - grávida de novo - pelas escadas da Santíssima Annunziata.  

Depois de apenas dois meses, o mais improvável dos resultados se torna realidade: Francesco secretamente toma a mulher de sua vida por esposa.  


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